Com combustível, basta uma faísca para iniciar fogo. No caso dos motores, essa centelha elétrica vem das velas. Feitas em cerâmica e materiais metálicos, ficam na parte superior da câmara de combustão e geram energia térmica para o início da queima da gasolina ou etanol, resume Diego Aparecido, Mecânico chefe da Auto Center Pai e Filho.
COMO FUNCIONAM
As velas geram centelha para permitir um processo de combustão localizado. Depois da energia inicial, a combustão se autossustenta.
PRINCIPAIS FALHAS
Problemas que afetam a vela fazem o componente entregar centelha fora do padrão, o que implica em consumo maior de combustível e falhas no motor. Por estarem sujeitas a altas temperatura e pressão – até 2.000°C e 50 kgf/cm² –, sofrem desgaste nos eletrodos (responsáveis pela ignição), o que se deve também a vibrações e ao processo de corrosão em condições normais de uso. O resultado é a folga do eletrodo. Folga maior implica em tensão errada na hora de gerar a centelha. Folga menor (mais comum) gera centelha pequena ou inexistente. O óleo do motor, consumido em excesso, pode carbonizar e reduzir a folga na vela.
MANUTENÇÃO
Se há depósito de materiais no eletrodo, as velas podem ser limpas, sem necessidade de troca. Mas o professor alerta que esse depósito tem sempre causa, e é preciso eliminá-la. Eletrodos desgastados ou anormalidades implicam em troca das velas.
A vida útil varia com o modelo, mas a recomendação geral é trocar a cada 30 mil quilômetros.
RISCOS
Sem reparo ou troca das velas, motor funciona de modo irregular, consome mais combustível e emite mais poluentes, como monóxido de carbono e hidrocarbonetos.
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