A reforma de pneus pode ser uma opção econômica e sustentável para o proprietário de um carro. Porém, é preciso que a técnica seja realizada em empresas habilitadas, com profissionais capacitados de acordo com as normas de segurança do Inmetro. Confira os principais tipos de reformas realizadas no mercado automotivo, além das vantagens e desvantagens.
Quais os tipos de reforma existentes no mercado?
De acordo com a Norma NBR NM 224:2003, são regulamentados, hoje no Brasil, três tipos de reforma de pneus:
- Recauchutagem: reforma de um pneu pela substituição da sua banda de rodagem e dos seus ombros.
- Recapagem: processo pelo qual o pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem.
- Remoldagem: pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem, de seus ombros e de toda a superfície dos seus flancos.
Quais os processos de reforma existentes no mercado?
- Pré-moldado ou reforma a frio: o pneu é recoberto com uma banda pré-moldada, ou seja, com desenho definido. A reforma é sempre “Top Car”, também conhecida como recapagem, que abrange apenas a banda de rodagem e os ombros.
- Camelback ou reforma a quente: o pneu é recoberto com uma camada de borracha não vulcanizada e o desenho da rodagem é feito por um molde em prensas, com três ou seis partes. Este processo por ser “Top Car” (recapagem) pu “Full Cap” (recauchutagem) que inclui parte da região dos flancos.
A quente ou a frio?
Na reforma a quente, a temperatura é mais elevada e aplicada em uma região específica da carcaça. No processo a frio, trabalha-se com temperatura mais baixa e o aquecimento da carcaça é uniforme.
Em alguns tipos de pneus, apenas a reforma a quente (Camelback) pode ser aplicada. É o caso dos pneus OTR (pneus gigantes) e do remolde, resultantes do processo de romoldagem, muito usado em veículo de passeio.
Vantagens
A opção de reforma de um pneu possibilita a economia de cerca de 50% a 60% do valor dos pneus novos. Se realizada de acordo com as normas de segurança exigidas, a reforma garante ao pneu a mesma vida útil de um novo, desde que o condutor do carro tenha os cuidados necessários para conservá-la. Além disso, a prática contribui também com a sustentabilidade: cada pneu recuperado equivale a 57 litros de petróleo e economiza 80% de energia elétrica.
Desvantagens
Há desvantagem na reforma de pneus quando ela é realizada em locais não credenciados e preparados para aplicar as técnicas. Entre os riscos ocasionados por um pneu mal reformado estão explosões no pneu e perdas de borracha durante o percurso do veículo, que podem provocar capotagens e acidentes fatais.
Ficou com dúvidas sobre a reforma dos pneus? Consulte o Diego da Auto Center Pai e Filho.
Fonte: pensecarros.com.br
Imagens: Free Google
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