quinta-feira, 16 de julho de 2015

Cristalização automotiva

Para quem curte passar horas do final de semana cuidando do automóvel em busca do brilho perfeito, muitas dúvidas podem aparecer na hora de escolher o produto ou serviço adequado. Os mais apaixonados, então, que levam seus veículos para cristalizar, polir, ou mesmo, aplicar resinas em oficinas especializadas, podem, muitas vezes, se enganar (ou ser enganados) com serviços que não correspondem às suas respectivas expectativas.


Diego, Gerente de Serviços do Auto Center Pai & Filho orienta: “Existe muita falta de informação sobre a cristalização. Enquanto muitos acreditam que esse serviço irá recuperar a pintura do automóvel, algumas empresas do segmento sobrevivem e ganham mercado com informações incorretas”.

Cristalizar significa mudar a estrutura molecular de um produto de amorfa (sem direção e regras definidas) para cristalina (com direção e regras definidas). “Consequentemente, as promessas sobre a eficácia desse serviço acaba enganado muitos apaixonados por automóvel que não possuem tantas informações sobre os produtos e seu real resultado ao veículo”.


Com experiência comprovada no setor automotivo, Diego, consegue observar a evolução do segmento e seus respectivos serviços, afirma que “para conseguir uma camada ‘cerosa’ e duradoura, que proteja e preserve a pintura, é preciso, em primeiro momento, utilizar um polimento com polidores a base de água e que contenham um mínimo de cera, sem nenhum silicone. Com isso, se limpa totalmente a superfície da tinta, extraindo todos os contaminantes sólidos incrustados”.

Para agravar os riscos ao automóvel, não é recomendado utilizar produtos abrasivos mais que duas ou três vezes durante a vida útil do veículo. “Tudo porque a cada polimento desse tipo, a espessura do verniz diminui consideravelmente”, explica.


Por fim, para quem deseja buscar proteção e brilho ao automóvel é vital escolher cuidadosamente o produto que será utilizado e também o profissional que irá aplicar o material, evitando, assim, danos e prejuízos a curto, médio e longo prazo ao veículo.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Aditivo para Radiador: Proteção – Barata – para o Motor




Adicionado a água destilada nas devidas proporções forma o líquido de arrefecimento. Ele altera as propriedades fundamentais da água para que o líquido desempenhe as necessidades do sistema. Mas quais são essas necessidades?Suportar altas temperaturas sem evaporar, suportar baixas temperaturas sem congelar, impedir que a corrosão ataque as peças em contato com o líquido e evitar acúmulo de incrustações que podem vir a entupir o sistema causando o superaquecimento.


Composto de etilenoglicol ou propilenoglicol o líquido de arrefecimento possui prazo para troca de um ano dependendo da marca do veículo. Esse prazo é estipulado pelo fato do aditivo ter ação detergente para impedir o acúmulo de sujeira, logo essa sujeira é arrastada pelo líquido e mantida em suspensão, por isso muitas vezes o aditivo perde a sua coloração.



O líquido de arrefecimento circula sob pressão da bomba de água pelo bloco do motor trocando de calor com as camisas(cilindros.) e circulando por mangueiras que o conduzem ao radiador, onde novamente o líquido de arrefecimento trocará de calor, só que desta vez com o ar e então retornando ao bloco do motor. Atente a indicação do fabricante quanto a sua proporção, use sempre o indicado no manual do proprietário do veículo, muito a mais ou muito a menos pode prejudicar o motor, pois a água e o aditivo possuem cada um o próprio ph, e ao combina-los forma o líquido de arrefecimento com ph neutro. Se um desses componentes estiver em maior quantidade, ou seja, o fluído se tornará ácido ou básico irá atacar o motor causando corrosão.


Nota: Nunca complete o nível do líquido até a boca do reservatório, complete até a indicação do fabricante no reservatório. O nível do líquido não é para baixar, se você percebe que o nível diminui discretamente é por que o sistema possui algum vazamento que não está sendo notado.

terça-feira, 14 de julho de 2015

O que faz de um carro um autêntico off-road?

Especialistas enumeram itens necessários à preparação do veículo para passeios fora da estrada




Off-road, em tradução literal, significa fora da estrada. Mas o que exatamente isso quer dizer? O trilheiro e engenheiro mecânico Fabio Niemezewski da Rosa faz a distinção de uma forma bem didática: tem-se a estrada de asfalto, as ruas da cidade; a estrada de chão, que é acidentada e exige mais do carro; e o "fora da estrada" literalmente, terrenos onde não há caminhos determinados, com outros obstáculos a serem superados.

"A primeira coisa antes de INVESTIR em equipar um carro é saber para o que se vai usá-lo", continua o proprietário da Rotas e Trilhas, empresa especializada em turismo de aventura. A preparação do veículo começa com a altura: para colocar pneus maiores, é preciso levantar o carro. Quanto? "Depende do que você pretende fazer", reforça. Se a ideia é ir para o sítio por uma estrada que costuma enlamear e onde o carro pode atolar, o tamanho é um; se a intenção é passar em terrenos com pedras, por exemplo, a altura será outra.

Existem duas formas para alterar a distância do chão. Uma é elevando a carroceria, e a outra é alterando a suspensão. Rosa diz que fazer o procedimento pela suspensão é mais indicado.

Calço levantou o Vitara em cerca de cinco centímetros

Nos veículos em que é possível mexer na suspensão, o preparo pode ser apenas a colocação de um calço (como na foto) ou pode ser necessário trocar outros mecanismos, dependendo do modelo em questão. No caso da Tracker e das Suzuki, existem kits off-road para a preparação. O custo, segundo Rosa, também depende do carro - o da Tracker, por exemplo, fica em torno de R$ 900.

Levantar o carro cumpre duas funções: primeiro, superar obstáculos; depois, permitir o uso de pneus maiores e mais preparados para os tipos de terreno de uma trilha.

Pneus 

Os pneus usados para trilha podem ser do tipo all terrain (AT) ou mud terrain (MT), respectivamente para todo tipo de estrada (cidade e estrada de chão) e para terrenos embarrados. Rosa explica que se pode considerar o AT como "50% fora da estrada" e o MT como "100% fora da estrada". Para escolher, o especialista sugere que o motorista se pergunte: "na situação mais extrema pela qual pretendo passar, esse pneu dá conta?".

Pneu MT é indicado para quem anda fora da estrada

Para Clovis Chakal, dono da Chakal Aventuras 4x4 e repórter do programa Mundo 4x4 no Canal Rural, os pneus devem ser a principal preocupação de quem pretende sair do asfalto, seja para pegar "uma poeira" em estradas de barro ou quem pretende embarcar em uma aventura off-road.

Ele sugere que se procure um profissional na hora da escolha. Recomenda, ainda, que na troca das rodas seja colocado um sistema de bloqueio diferencial, para que todas girem na mesma velocidade e com o mesmo torque - no caso de modelos com tração nas quatro rodas.

Proteção e outros equipamentos 

Para Rosa, o bloqueio diferencial estaria incluído no "segundo pacote" de preparações de um carro para fora da estrada. Como primeiras modificações, ele considera essencial, além de altura e pneus, a proteção de peito, câmbio, transferência e tanque do veículo a partir de chapas metálicas.

Chapa de proteção atua contra impactos de pedras

Também para a proteção, depois de feito o básico no carro, pode-se comprar um conjunto de estribos ou barras de proteção lateral. "No Brasil as pessoas interpretam como se fosse a mesma coisa, mas o estribo teria mais a função de ajudar a subir no carro, por isso costuma ser colocado mais fora. A barra de proteção fica mais junto ao veículo, e evita que pedras arranhem a lataria", explica Rosa.

Ele alerta que, para trilhas, a espessura das barras deve ser de pelo menos dois milímetros e meio, independente do diâmetro do cano. O custo fica na casa dos R$ 600.

Barras de proteção lateral ficam junto ao veículo

Outro item que ele inclui na lista secundária, mas que Chakal considera como essencial a um trilheiro é o guincho, usado principalmente para casos de atolamento - próprio ou de companheiros de off-road. Existem modelos de seis, oito, nove, dez e doze mil libras - unidade inglesa de medida de peso - cujos preços variam de R$ 2,5 mil a mais de R$ 10 mil. O Vitara de Rosa tem um guincho de nove mil libras, o que significa que ele consegue puxar cerca de quatro toneladas, e que custa em torno de R$ 4,5 mil. O guincho está no para-choque de ferro (cerca de R$ 1 mil), em um conjunto que pesa quase cem quilos.

Para-choque de ferro com guincho: quase 100kg

Chakal e Rosa ainda sugerem a instalação do snorkel, cano com abertura na parte de cima usado para captar ar para o motor quando o carro está em terrenos alagados ou na água. O preço fica em torno de R$ 900, na estimativa de Rosa.

E que outros itens poderiam ser usados na preparação? "O céu e o dinheiro são o limite", brinca o engenheiro, que cita o reforço dos eixos e o kit de redução mas afirma que existe uma infinidade de coisas que quem gosta e costuma fazer trilhas pode INVESTIR no carro.

De fábrica?

Alguns veículos - com denominação off-road ou adventure, por exemplo - podem parecer para aventura, sem necessariamente sê-lo. Rosa cita os modelos Palio, Crossfox, Montana e Parati e explica que são, na realidade, levemente modificados: mais altos, permitem andar melhor em estradas ruins, mas continuam tendo tração em apenas duas rodas, por isso não são adequados para fora da estrada. No caso das SUVs, também é a tração que conta mais: as 4x2 equivalem aos adventure, enquanto as 4x4 (tração nas quatro rodas) podem ser usadas em terrenos mais acidentados.

Quanto aos modelos que podem ser preparados para atividades off-road, Rosa afirma que qualquer carro pode ser modificado. "O que varia é a dificuldade e o custo", resume. Mas complementa que em alguns casos, por mais que seja possível levantar o carro e fazer outras alterações, pode não ser possível INSTALAR determinados itens. "Não se encontra pneu fora de estrada para Celta, por exemplo", diz.

Detran


Rosa lembra que as modificações feitas no carro devem ser vistoriadas pelo Inmetro, que emite um laudo para apresentação no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). No órgão, é necessário fazer uma alteração do documento, incluindo os novos itens na descrição do veículo.

No Vitara, alargador de para-lamas vem de fábrica em apenas alguns modelos

O procedimento visa garantir que o carro rode com segurança e dentro das regulamentações. "A roda, por exemplo, deve estar alinhada com o carro, se ela for ficar para fora, é preciso colocar um alargador de para-lamas", cita o engenheiro. No caso da Tucson, o modelo vem com alargador de fábrica.

A alteração junto ao Detran é importante para evitar problemas na hora de transferir o veículo.

Manutenção

Se o dinheiro é o limite, Rosa avisa: é um esporte caro. "Quando você faz trilha, você está sujeito a imprevistos, então pode ser que quebre uma roda livre e você gaste R$ 500 ou quebre um eixo e você gaste R$ 4 mil, por exemplo", pontua. Ele explica que o valor depende de quantas trilhas e que tipo de trilhas o motorista faz, mas que ainda assim é interessante ter uma situação financeira estável que permita arcar com custos de manutenção. "Tem gente que se dispõe a eventualmente ficar sem o carro, quando algo quebra, até ter dinheiro para consertar, mas para outras pessoas um estrago acaba virando um estresse e diminuindo a diversão do passeio", exemplifica.


Foto: Déborah Salves - Fonte: www.revistapensacarros.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Quer trocar a roda por uma de aro maior? Veja o que fazer

Mudança pode exigir ajustes no carro para não comprometer desempenho.

Especialistas responde às dúvidas enviadas ao G1 por internautas.
Foto: Milene Rios/G1

Lei proíbe tanto aumentar quanto diminuir o diâmetro externo do conjunto roda/pneu (Foto: Milene Rios/G1)

A mudança de componentes, como rodas, por motivos estéticos pode exigir ajustes no automóvel para não comprometer o desempenho. Quando e como trocar rodas para aros maiores está entre as dúvidas dos leitores que o G1 responde neste domingo (6). Retirada do silenciador, calibragem ideal e troca de óleo são outras dúvidas abordadas. Confira as respostas.

Afinal, é ou não é proibido o aumento dos aros além do original? - Leandro
De acordo com os itens I e II do artigo 8 que consta da resolução 292 do Denatran é proibido tanto aumentar quanto diminuir o diâmetro externo do conjunto roda/pneu. Esse mesmo conjunto também não pode ultrapassar os limites externos dos para-lamas. Ou seja, é permitido fazer a troca dentro das normas da legislação, porém ao trocar as rodas originais, é preciso ficar atento. Quando aumentar o aro será preciso diminuir o perfil do pneu, ou seja, a altura, a fim de manter o diâmetro externo do conjunto roda/pneu inalterado.


Gostaria de trocar a rodagem de aro 14 para 15 de uma Montana. Haverá algum problema futuro com relação ao desgaste prematuro das peças da suspensão? - Flanelinha
Antes de qualquer alteração é preciso ficar atento e considerar o diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu e também a descrição de serviço do pneu, representados pelo índice de carga e também pelo símbolo de velocidade. Os fabricantes de pneus alertam que o novo pneu deve ter a descrição de serviço maior ou igual ao original homologado pela montadora e a diferença do diâmetro externo com relação ao pneu original não deve ultrapassar 3% no caso de pneus de automóvel e 2% em pneus de camioneta radiais. Esse é o limite, sendo que o ideal para carros de passeio seja uma diferença abaixo de 2%.

No caso acima, o pneu que equipa a picape Chevrolet Montana é da medida 175/70 R14. Dessa forma, temos a seguinte situação:

Consideramos que 1 polegada é igual 25,4 milímetros. Desse modo um aro 14 terá 355,60 mm. Agora vamos às contas. Temos então 355,60 mm (da roda) + 2 x 122,50 mm (perfil 70% de 175 mm) = 600,60 mm. Esse é o diâmetro externo do conjunto roda e pneu.

Se alterar a roda e pneu original por um conjunto medida 175/65 R15, o diâmetro externo passará a ser de 608,50 mm, com uma diferença de 1,32%. Ou seja, dentro das exigências estabelecidas pelos fabricantes sem comprometer a atuação dinâmica do automóvel.

 Comprei um Honda City EXL e o pneu é 185/55 R16. Faz muita diferença colocar um 195? Quais as vantagens e prejuízos? 
- Igor Dentre as vantagens estão os seguintes aspectos. Primeiro vai melhorar a aderência, principalmente nas curvas, o desgaste vai ser reduzido e a precisão de direção vai melhorar. Já as desvantagens são o aumento de ruídos e também do consumo de combustível. Uma dica é fazer uma pesquisa se a nova medida não será um formato especial, menos utilizado. Se for uma medida menos usual os preços serão mais elevados e pode não preocupar nesse primeiro momento, mas ao precisar fazer a substituição de uma ou duas unidades apenas vai fazer toda a diferença.

Comprei um Corolla 2009/2010 com rodas aro 16, mas quero colocar aro 19. Gostaria de saber se iria danificar algo ou não compensaria. - Carlos Augusto
Antes de partir para uma alteração dessas é bom ter em mente que vai interferir no comportamento do automóvel. Em muitas cidades brasileiras aumentar o tamanho do aro não é vantajoso devido às condições das vias. O perfil do pneu certamente vai ser menor e o pneu com menos altura absorve muito mais as imperfeições da estrada. Em consequência, alguns componentes da suspensão serão mais exigidos e isso vai acarretar desgaste prematuro. Para essa alteração é importante ter bem definido o trajeto que vai se utilizar o carro, o INVESTIMENTO a ser feito e o desconforto a que os ocupantes irão se submeter. É importante também seguir a legislação no que diz respeito ao diâmetro externo do conjunto roda/pneu. Nessa alteração em especifico, o veículo vai perder em velocidade final, porém ganhará em aceleração. Além disso, tanto o velocímetro quanto o hodômetro passarão a indicar medidas diferentes da realidade, exigindo uma nova aferição. 

Foto: Reprodução/TV Globo

Tirar o silenciador do escapamento não aumenta o consumo de combustível (Foto: Reprodução/TV Globo)

Gostaria de saber se andar sem o último silenciador do escapamento consome mais combustível?
- Aldolino Rafael Rodrigues Na teoria, andar sem o silenciador ou abafador do escapamento não aumenta o consumo de combustível. Sem qualquer alteração no motor, a simples retirada de parte do escapamento pode piorar ou simplesmente não alterar o rendimento do carro. Já em um motor trabalhado, a saída de gases mais livre contribui para que o giro suba mais rápido. Ou seja, o carro tende a ficar mais potente e, em consequência, vai gastar mais.

Tenho um novo KA e gostaria de saber qual a calibragem correta para andar na cidade e para a estrada? - Djalma Paes Barreto
A calibragem correta dos pneus de todo automóvel encontra-se no manual do proprietário. Em alguns modelos pode ser encontrado também em um adesivo fixado no lado interno da porta do motorista ou mesmo na parte interna da tampa de combustível. As calibragens não são diferentes se o veículo mantiver a mesma carga na cidade e na estrada. De todo modo convém saber que os valores são indicados para os pneus frios. Ao calibrar o pneu quando já estiver quente, ou seja, já tiver rodado mais de 1 quilômetro, deve-se aumentar o valor da calibragem em 2 libras. Isso é importante, pois quando os pneus esfriarem voltarão à calibragem correta que será em torno de 2 libras a menos.

Faz um ano que troquei o óleo do meu carro porque eu ando pouco. Quando for trocar, preciso também trocar o filtro?
- Marcio Pimenta, Nova Fátima (PR)
Sim. Toda vez que for substituído o óleo deve ser trocado o filtro também. Alguns dizem erroneamente que dá para fazer a troca a cada duas substituições de óleo, mas tal procedimento pode comprometer o motor. O filtro serve para reter impurezas e manter o óleo nas melhores condições. Se for adicionado óleo novo ao motor, mas o filtro continuar velho, o líquido novo logo é contaminado e assim perde sua eficiência mais rapidamente. Outro ponto importante é que o óleo do motor, independentemente da quilometragem, deve ser substituído a cada seis meses.

Tenho um Corsa Sedan ano 2001, que tem muitos vazamentos de óleo do motor. É normal?
- Fernando
Nenhum vazamento é normal. Para saber exatamente o que ocorre com o motor de seu carro a única opção é levar a um mecânico especializado. Somente ele vai poder lhe informar a condição do seu carro e, se for o caso, efetuar o reparo.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Truques para desembaçar o o Para-brisa

Climas úmidos e frios assim como situações de calor extremo provocam reações atmosféricas em forma de embaçamento nos vidros, prejudicando a visão e, por consequência, um mau desempenho no trânsito, podendo ser inclusive, causador de acidentes. Carros embaçados precisam de algumas ações para deixá-lo limpos e claros. 


Dependendo do clima e da temperatura, os vidros do carro sofrem algumas modificações em virtude do ar, ocorrendo umidade excessiva no para-brisa. Por mais que se tente limpá-lo com panos ou soluções a tendência é que fique mais embaciado ainda. Contudo há algumas dicas práticas que podem ser seguidas quando se precisa desembaciar o para-brisa. 

Em dias de clima excessivamente quente, temperatura alta, a temperatura do painel do automóvel pode chegar a 60°. A parte interna do carro pode ficar próxima dos 45°, quando em exposição ao sol. Nessa situação pode-se acionar o ar condicionado na vazão 3 ou colocar no frio máximo e dar algumas voltas de carro com os vidros abertos até que essa massa de ar quente deixe o carro. Depois basta fechar os vidros a fim de que a temperatura se regule ao ambiente e diminua. 

Já em dias de chuva em que a umidade impera e os vidros ficam muito embaçados, a recomendação é de que se direcione o fluxo de ar para o para-brisa, aumentando o ar e ligando o ar condicionado. Se estiver ficando muito frio no interior do veículo, é preciso acionar o ar quente que agirá concomitantemente com o ar quente. Agindo assim o ar sai morno e quente e desembaça o para-brisa rapidamente. Tanto ar quente quanto ar condicionado podem ser ligados juntos, pois ambos tem procedências diferentes. O ar quente usa o gás, retirando calor e umidade do ar e o ar condicionado usa água quente do motor para aquecer o ar e amenizar a temperatura.

É importante, para manter a segurança dos passageiros, manter a limpeza do para-brisa, a fim de facilitar a visão do motorista. Além disso, não é indicado tentar secar a umidade com panos de qualquer espécie ou até mesmo com a mão, exceto em momentos de muita urgência. Quando isso ocorre, ao invés de desembaciar o para-brisa, acaba-se por transformar a umidade em gotas que acabarão sujando os vidros. 

Para carros sem ar condicionado, existem alguns meios caseiros para resolver este tipo de problema. Passar uma batata cortada ao meio pelo vidro, por dentro e por fora mantém a limpeza do vidro. Passar uma barra de sabão, deixando uma camada bem grossa e depois secando com pano absorvente também evita por um curto tempo que o vidro se embace. Também é possível produzir caseiramente um desembaçador utilizando água e vinagre, em quantidade menor que a de água, a metade mais especificamente. Após basta passar jornal umedecido nessa solução nos vidros, esfregando com forte e depois secar com pano. Para finalizar é possível comprar produtos que evitam a condensação de água, permitindo que o problema do vidro embaçado leve mais tempo para voltar. 

Ainda é possível também, para carros se ar condicionado, fazer uma solução de 100 ml de álcool 96, 20 ml de detergente e 380 ml de água. Com esta solução pronta, pode-se passá-la nos vidros do veículo, esfregando jornal umedecido nesta solução. Pelo lado de fora é possível também passar um pouco dessa solução e ligar o esfregador para espalhar a mistura e dar o efeito limpo. Usando este método, o carro demorará a ficar embaçado.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

5 dicas para melhorar o desempenho de seu carro


A parte mais difícil de ter um carro é mantê-lo como se ainda fosse novo e funcionando bem. Ao longo do tempo, alguns probleminhas vão aparecendo, afinal, carro desgasta, como qualquer outro tipo de produto. Aos poucos, o motorista pode observar que o veículo está rendendo menos combustível que antes, apenas por não tomar os cuidados necessários. Como a gasolina também está cada vez mais cara, é importante saber como melhorar o desempenho de seu carro. Para isto, trazemos cinco dicas, confira:


1 – Quando for abastecer, não encha o tanque totalmente e nunca o deixe na reserva. Dirigir com pouco combustível pode acabar danificando a bomba. Com o tanque cheio, o carro fica, no mínimo, 30kg mais pesado, e peso é uma das maiores causas de gasto de energia cinética. Foi estimado que 45kg a mais no carro chega a aumentar o consumo de combustível entre 1 e 2%. Por isso, é importante também deixar o carro o mais leve possível, sem pesos extras nos porta malas.

2 – Acelere suavemente e dirija na velocidade da via. Os motores funcionam melhor com aceleração relativamente alta e em rotações por minuto (RPM) perto do máximo. E quanto mais rápido estiver o carro, mais o motor precisa trabalhar para fazer o carro andar contra o vento. Dirigir em velocidades acima de 100km/h constantemente podem fazer com que o rendimento caia em 33%.

3 – Mantenha sempre os pneus calibrados e reduza a velocidade quando for parar em semáforos, em vez de frear logo em cima. Outra dica é, se possível, desligar o motor do carro quando estiver parado em um congestionamento ou esperando alguém.

4- Lembre-se de sempre trocar o óleo do carro no período recomendado, pois, além de diminuir a eficiência, o óleo velho pode acabar danificando o motor. Para melhorar o rendimento, escolha um óleo mais leve, 5W-30 em vez de 15W-50.

5 – Para confirmar se seu carro melhorou o rendimento após essas dicas, crie uma tabela de quilômetros rodados e litros abastecidos e descubra qual foi a eficiência do seu carro.


Fonte: http://www.smartia.com.br/

terça-feira, 30 de junho de 2015

Sete passos para proteger a pintura do carro

Não basta apenas investir em recursos estéticos: alguns cuidados básicos no dia a dia prolongam o bom estado da pintura e valorizam ainda mais o automóvel na hora da revenda


Manter a pintura do carro intacta é uma tarefa que exige dedicação dos proprietários. Especialistas garantem que, mesmo com os diversos serviços de estética automotiva disponíveis no mercado (polimento, espelhamento, envelopamento, entre outros), alguns cuidados básicos devem ser executados pelo dono do carro no dia a dia. 

Afinal, não podemos esquecer de que uma das principais garantias proporcionadas pela manutenção estética do automóvel é a sua maior valorização na hora da revenda.

“Muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas realizam alguns procedimentos de forma equivocada - até mesmo na lavagem do carro - sem saber que aquilo pode prejudicar a textura da pintura", alerta Diego (Auto Center Pai & Filho), gerente de manutenção.

Nessa linha, atitudes como, deixar por muito tempo resíduos provenientes de árvores e animais sobre a pintura, também pode ocasionar falhas: "Deixar resinas de árvores, por um longo tempo provoca a corrosão do logal, porque elas são ácidas e oxidam o local, parecendo ao olho nu, uma mancha branca".

Abaixo você confere dicas valiosas para manter seu carro impecável. 

1. Combata sujeiras do ambiente externo 


- Diversos fatores contribuem para o desgaste da pintura do carro, mas um dos mais comuns e simples de evitar são os resíduos de árvores e dejetos de pássaros. Ambos, se não retirados rapidamente e de forma correta, podem danificar a pintura com manchas.

- Antes de tentar retirar os resíduos já fixados na pintura o ideal é umedecê-los até que amoleçam e saiam com facilidade, sem riscar a lataria”, explica Diego.

- Outra dica é carregar sempre no carro itens para fazer a retirada imediata das sujeiras: “tenha sempre no veículo um borrifador de água e um detergente neutro para remover as resinas”.

2. Lave o carro regularmente, pelo menos uma vez por semana


- Lave seu carro ao menos uma vez a cada 15 dias. O ideal é livrar a superfície do carro do contato do carro com poeira, barro e areia. A lavagem deve ser realizada na sombra. O motivo é não deixar que raios solares entrem em contato com os produtos químicos da lavagem, pois isso também causa manchas.

- Não utilize produtos como detergente de cozinha, querosene ou solvente para lavar o carro. Existem produtos automotivos específicos para esta finalidade. 

3. Tenha atenção durante a lavagem

- Realize a lavagem sempre de cima para baixo. Essa técnica evita que resíduos de asfalto localizados na parte inferior do carro sejam transferidos para a parte de cima, arranhando a pintura. 

- Ao lavar o carro em casa, não esqueça de abrir o capô para haja a secagem completa das grades e dutos próximos ao para-brisa. Do contrário, os dutos entopem e podem ocasionar até vazamentos internos de água.

- Em caso de contato do automóvel com piche de asfalto, não há motivos para desespero. Mesmo que as gotículas se fixem à lataria ou aos vidros, especialistas indicam o uso de uma pequena quantidade de queronese embebido em algodão. Para retirar a gordura deixada pelo produto, basta realizar a lavagem com produto específico de limpeza automotiva. 

4. Cuidados após a lavagem

- Após a lavagem, realize também a secagem total da lataria para evitar manchas. 

- Uma vez por mês aplique uma cera cristalizadora ao final do processo de lavagem e secagem. Após a colocação da cera, passe uma flanela em movimentos circulares, em pequenas regiões de cada vez, para dar brilho.

5. Evite estacionar em locais abertos e embaixo de árvores 


- Para manter uniformidade da pintura do automóvel o ideal é manter o carro sempre estacionado em local protegido de sol, poeira, vento, chuvas e sereno. “Deixar o carro parado na rua, no sereno, deixa o carro úmido. Quando partes do carro não secam completamente e são expostas ao sol, formam-se manchas”, explica Diego.

- Em caso de contato com geada, não force a retirada dos fragmentos com objetos pontiagudos. Prefira deixar que ela derreta naturalmente.

- Evite estacionar embaixo de árvores para diminuir o risco de contato com os resíduos descritos anteriormente. Se não houver alternativas e tiver que estacionar na rua por muito tempo, uma boa solução é cobrir o carro com uma capa.

6. Realize o reparo imediato dos amassados


- Pode não parecer, mas possíveis colisões do automóvel, se não reparadas tão logo possível, afetam diretamente a pintura do carro, por causa da corrosão. “Ocorre que com o tempo a peça danificada sofre corrosão, prejudicando o processo de reparação da peça e, fazendo com que a mesma tenha que ser trocada por uma nova”.

- O mesmo vale para carros envelopados, pois ao contrário do que muitos acreditam, a técnica de aplicação da película sobre a lataria não a preserva em caso de colisões.

7. Invista em embelezamento e proteção extra


- Para uma proteção mais intensa e em longo prazo, serviços específicos como polimento e espelhamento da pintura são recomendados a cada seis meses.ou doze meses. Ambos retiram riscos superficiais e a ampliam a proteção da superfície contra a ação corrosiva.

Por: Adriana S. Barboza - Foto: Divulgação