terça-feira, 30 de junho de 2015

Sete passos para proteger a pintura do carro

Não basta apenas investir em recursos estéticos: alguns cuidados básicos no dia a dia prolongam o bom estado da pintura e valorizam ainda mais o automóvel na hora da revenda


Manter a pintura do carro intacta é uma tarefa que exige dedicação dos proprietários. Especialistas garantem que, mesmo com os diversos serviços de estética automotiva disponíveis no mercado (polimento, espelhamento, envelopamento, entre outros), alguns cuidados básicos devem ser executados pelo dono do carro no dia a dia. 

Afinal, não podemos esquecer de que uma das principais garantias proporcionadas pela manutenção estética do automóvel é a sua maior valorização na hora da revenda.

“Muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas realizam alguns procedimentos de forma equivocada - até mesmo na lavagem do carro - sem saber que aquilo pode prejudicar a textura da pintura", alerta Diego (Auto Center Pai & Filho), gerente de manutenção.

Nessa linha, atitudes como, deixar por muito tempo resíduos provenientes de árvores e animais sobre a pintura, também pode ocasionar falhas: "Deixar resinas de árvores, por um longo tempo provoca a corrosão do logal, porque elas são ácidas e oxidam o local, parecendo ao olho nu, uma mancha branca".

Abaixo você confere dicas valiosas para manter seu carro impecável. 

1. Combata sujeiras do ambiente externo 


- Diversos fatores contribuem para o desgaste da pintura do carro, mas um dos mais comuns e simples de evitar são os resíduos de árvores e dejetos de pássaros. Ambos, se não retirados rapidamente e de forma correta, podem danificar a pintura com manchas.

- Antes de tentar retirar os resíduos já fixados na pintura o ideal é umedecê-los até que amoleçam e saiam com facilidade, sem riscar a lataria”, explica Diego.

- Outra dica é carregar sempre no carro itens para fazer a retirada imediata das sujeiras: “tenha sempre no veículo um borrifador de água e um detergente neutro para remover as resinas”.

2. Lave o carro regularmente, pelo menos uma vez por semana


- Lave seu carro ao menos uma vez a cada 15 dias. O ideal é livrar a superfície do carro do contato do carro com poeira, barro e areia. A lavagem deve ser realizada na sombra. O motivo é não deixar que raios solares entrem em contato com os produtos químicos da lavagem, pois isso também causa manchas.

- Não utilize produtos como detergente de cozinha, querosene ou solvente para lavar o carro. Existem produtos automotivos específicos para esta finalidade. 

3. Tenha atenção durante a lavagem

- Realize a lavagem sempre de cima para baixo. Essa técnica evita que resíduos de asfalto localizados na parte inferior do carro sejam transferidos para a parte de cima, arranhando a pintura. 

- Ao lavar o carro em casa, não esqueça de abrir o capô para haja a secagem completa das grades e dutos próximos ao para-brisa. Do contrário, os dutos entopem e podem ocasionar até vazamentos internos de água.

- Em caso de contato do automóvel com piche de asfalto, não há motivos para desespero. Mesmo que as gotículas se fixem à lataria ou aos vidros, especialistas indicam o uso de uma pequena quantidade de queronese embebido em algodão. Para retirar a gordura deixada pelo produto, basta realizar a lavagem com produto específico de limpeza automotiva. 

4. Cuidados após a lavagem

- Após a lavagem, realize também a secagem total da lataria para evitar manchas. 

- Uma vez por mês aplique uma cera cristalizadora ao final do processo de lavagem e secagem. Após a colocação da cera, passe uma flanela em movimentos circulares, em pequenas regiões de cada vez, para dar brilho.

5. Evite estacionar em locais abertos e embaixo de árvores 


- Para manter uniformidade da pintura do automóvel o ideal é manter o carro sempre estacionado em local protegido de sol, poeira, vento, chuvas e sereno. “Deixar o carro parado na rua, no sereno, deixa o carro úmido. Quando partes do carro não secam completamente e são expostas ao sol, formam-se manchas”, explica Diego.

- Em caso de contato com geada, não force a retirada dos fragmentos com objetos pontiagudos. Prefira deixar que ela derreta naturalmente.

- Evite estacionar embaixo de árvores para diminuir o risco de contato com os resíduos descritos anteriormente. Se não houver alternativas e tiver que estacionar na rua por muito tempo, uma boa solução é cobrir o carro com uma capa.

6. Realize o reparo imediato dos amassados


- Pode não parecer, mas possíveis colisões do automóvel, se não reparadas tão logo possível, afetam diretamente a pintura do carro, por causa da corrosão. “Ocorre que com o tempo a peça danificada sofre corrosão, prejudicando o processo de reparação da peça e, fazendo com que a mesma tenha que ser trocada por uma nova”.

- O mesmo vale para carros envelopados, pois ao contrário do que muitos acreditam, a técnica de aplicação da película sobre a lataria não a preserva em caso de colisões.

7. Invista em embelezamento e proteção extra


- Para uma proteção mais intensa e em longo prazo, serviços específicos como polimento e espelhamento da pintura são recomendados a cada seis meses.ou doze meses. Ambos retiram riscos superficiais e a ampliam a proteção da superfície contra a ação corrosiva.

Por: Adriana S. Barboza - Foto: Divulgação

terça-feira, 9 de junho de 2015

Oito dicas simples para economizar combustível do veículo

Há quem confunda porta-malas com depósito de tralhas, enquanto outros nunca se lembram de que o pneu precisa de ar e vai por aí. Saiba como dirigir na medida certa para parar menos no posto de combustíveis.

1. Alinhamento

A suspensão e a direção desalinhadas aumentam a resistência à rodagem dos pneus, fazendo o carro beber mais. O alinhamento do conjunto suspensão/direção deve ser feito a cada 10 mil quilômetros ou quando você "atropela" aquela cratera na pista. 





2. Ar-condicionado

O ar-condicionado pode aumentar o consumo de combustível em até 2%. Se o dia na cidade não estiver tão quente e o trajeto não vai afetar sua segurança, desligue o ar, abra a janela e economize. Na estrada a situação é diferente, pois os vidros fechados contribuem para diminuir a resistência do ar.




3. Peso morto

Há quem guarde cada coisa no porta-malas… peças velhas, roupas, calçados e até cadeira de praia. Só que, quanto mais peso, mais o carro vai gastar. Arrume o compartimento de carga e livre-se do peso morto para não jogar combustível e dinheiro fora.



4. Acelere uniformemente

Evite acelerações bruscas. A aceleração uniforme reduz consideravelmente o consumo de combustível e o desgaste do motor.



5.Não esquente

A época em que era necessário esperar o motor esquentar para então seguir viagem já passou. Para economizar, ligue o carro, coloque o cinto, ajuste os retrovisores e siga em frente, mas não acelere forte.

6. Não abandone o mecânico

Se um simples filtro de ar entupido pode aumentar o consumo em 10%, imagine o quanto é possível poupar num veículo com a manutenção em dia? 


7. Calibragem

Rodar com pneus murchos aumenta a resistência à rolagem. Se a pressão do pneumático estiver 30% abaixo da recomendada pelo fabricante do veículo, o consumo pode aumentar em até 2,5%. Além do desgaste irregular dos pneus. Aí, o prejuízo é enorme.


8.Trocas de marcha

Se quer economizar, troque as marchas com sabedoria. Não estique demais e tente manter as rotações numa faixa econômica. Deixe as marchas “fortes” para subidas íngremes ou as use para fazer o freio-motor, evitando assim a famosa “banguela” (uso do ponto morto numa descida). Essa prática diminui o consumo em motores com injeção e reduz o desgaste dos freios. A banguela aumenta o consumo e acelera o desgaste do sistema de freio.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Dicas de segurança para cuidar do carro no inverno

Com a chegada do inverno, alguns itens dos carros precisam de mais atenção para um bom funcionamento. Bateria, pneus, palhetas, ar condicionado e freios podem apresentar alguns sinais que indicam necessidade de manutenção ou até mesmo a troca do componente.


Segundo Diego, Gerente de serviços da Auto Center Pai & Filho, o inverno é a estação que mais desgasta alguns desses itens, devido a variação de temperatura ambiente e o uso mais frequente de alguns componentes. "O veículo fica exposto a diversas situações de rodagem e a manutenção deve ser mais criteriosa. Bateria e ar condicionado são os itens que merecem atenção, já que são mais usados em situações de partida do veículo e para desembaçar os vidros melhorando a visibilidade, respectivamente”.

Por isso, o especialista listou 5 dicas que garantem a segurança do motorista durante o período do inverno:

1 - Bateria: sempre verificar se há combustível no reservatório de gasolina de alguns modelos de veículos flex. A falta de gasolina no ‘tanquinho’ aumenta o tempo de partida do motor em temperaturas baixas, forçando a bateria e podendo, futuramente, provocar falhas na mesma. “Outra dica é não deixar componentes como lâmpadas e rádios ligados enquanto o veículo estiver desligado. Essa atitude economiza carga da bateria, aumentando a vida útil do item”, explica Diego. Durante o inverno, a troca de baterias no Auto Center Pai & Filho, aumenta 30%.

2 - Ar Condicionado: para um bom funcionamento e cuidado com a saúde do usuário, realizar a higienização e fazer a troca do filtro, que retêm impurezas do sistema de ventilação do veículo e devem ser trocados a cada seis meses. “O inverno é um período onde as doenças respiratórias ficam mais intensas, e um dos fatores apontados para o agravamento delas é o uso do ar condicionado. No carro, ele é utilizado em situações para desembaçar o vidro e melhorar a visibilidade do motorista. Estando higienizado e com filtros em boas condições, o risco de aparecer doenças respiratórias diminui”.

3 - Pneus: Uma medida de segurança para o motorista evitar acidentes é verificar as condições dos pneus do veículo, como a calibragem e desgaste das bandas de rodagem. Em algumas regiões do Brasil, o inverno tem uma característica de umidade elevada, com possibilidade de chuva. Com as vias molhadas, e muitas vezes com poças d’água, o carro pode passar por uma aquaplanagem, situação quando há uma fina camada de água entre a estrada e o pneu, e o veículo perde o contato com o solo. Normalmente são as altas velocidades que contribuem para que isso ocorra com frequência. A sensação ao aquaplanar é de ter o carro em linha reta, mesmo virando o volante, sem qualquer controle do condutor. “Com o pneu descalibrado ou com sinais de desgaste, o risco de o motorista perder o controle do veículo e provocar um acidente aumenta”.

4 - Palhetas: Nas regiões onde a chuva é constante, o uso das palhetas é mais frequente. Para garantir boa visibilidade ao motorista, as palhetas devem estar em boas condições, sem trincas e rachaduras na borracha ou se as extremidades estão cortadas. Essa situação deixa um fio de água durante o movimento da palheta, amentando o risco do suporte e a estrutura riscarem o vidro. Diego indica a realização de um teste caseiro para verificar as reais condições das palhetas. “O procedimento é simples: jogue uma pequena quantidade de água no vidro, e verifique se não ficou manchas ou riscos na superfície. No caso de diagnosticar esses sintomas, procure um especialista para analisar a situação da palheta, e identificar a necessidade de troca ou apenas conserto do braço de sustentação do item”.

5 - Freios: Somando as situações climáticas da estação (chuva e neblina), a visibilidade do motorista fica prejudicada e exigem mais atenção ao conduzir. Nesses casos, ter os freios em boas condições garante segurança no caso de paradas bruscas. “A baixa temperatura não causa mudanças no funcionamento do sistema de freios, mas é importante tê-lo em bom estado. Verificar situação dos discos, pastilhas e fluído de freios são essenciais para que o motorista evite acidentes e tenha uma condução mais segura”.